A nova Sede da EDP, em Lisboa, é constituída por dois blocos de edifícios elevados, com sete pisos acima do solo (mais coberturas), interligados por seis pisos enterrados. Inaugurada em 2015, o edifício foi executado em cerca de três anos.
De forma muito resumida, os principais trabalhos foram os seguintes: descativação de infraestruturas existentes dentro do perímetro da empreitada; desmonte e demolição das construções existentes; execução de campanha de sondagens complementar; execução de parede de contenção em parede moldada; movimentos de terras; estruturas de betão armado e de estrutura metálica; acabamentos; rede de águas e esgotos; rede de gás; instalações elétricas, de telecomunicações; de gestão técnica centralizada e de segurança; instalações de AVAC e de geotermia; meios mecânicos elevatórios.
As duas torres de sete pisos de altura estão separadas por uma grande praça central, parcialmente coberta e sombreada por vigas metálicas, revestidas com placas de cimento reforçadas com fibras de vidro (painéis em GRC). Esta praça assegura as entradas pedonais ao edifício e alberga simultaneamente algumas áreas de comércio e restauração.
Os pisos subterrâneos caracterizam-se pelo aspeto maciço, gerado pela utilização generalizada de betão armado branco, como elemento estrutural e de acabamento, nas paredes e pavimento e da malha de aço distendido nos tetos, à exceção dos espaços nobres – auditório, sala de exposições, cafetaria e salão multiusos, revestidos interiormente em madeira.
Ambas as torres apresentam fachadas com lâminas estruturais verticais de diferentes espessuras, compostas de perfis metálicos revestidos a placas de cimento branco reforçado com fibra de vidro (painéis GRC).
Os pisos de escritórios têm pavimento técnico acessível, com acabamento em alcatifa, e tetos acessíveis em malha de aço distendida.