Os pisos elevados e embasamentos são destinados a escritórios, enquanto as caves servem para estacionamento. Além disso, dois pisos dedicados à administração estão situados numa ponte ao nível dos pisos sete e oito, ligando a torre Sul à torre Norte. O edifício também conta com uma zona exterior adornada com jardins e espelhos de água ao nível dos pisos 1 e 0.
Nas áreas destinadas a escritórios, foi garantida a estucagem e pintura das paredes, aplicação de tetos falsos refrigerados e em pladur, e pavimento falso. Na fachada principal do edifício, foi utilizado betão branco (VPBB), com a viga-parede de betão branco formando uma peça monolítica de aproximadamente 87,00×34,20×0,85 m³. As coberturas foram impermeabilizadas com telas betuminosas sobre camadas de regularização em betonilha ou betão leve, sobre as quais foram aplicadas placas de isolamento térmico, manta geotêxtil e uma nova camada de betonilha e burgau.
Nas zonas fronteiriças com o espaço público, foram instalados bancos prefabricados em betão nas frentes Norte, Sul e Nascente, e guardas metálicas a Poente (Av. D. João II). Ao nível dos espaços exteriores, foi construído um passadiço metálico ligando o piso 1 à Megastore, bem como um conjunto de passadiços metálicos de grandes dimensões entre os blocos Norte e Sul.
Este edifício foi distinguido com o Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 2005, atribuído pela Câmara Municipal de Lisboa. Uma distinção que reconhece a qualidade arquitetónica do projeto, que contribuiu significativamente para a salvaguarda do património e valorização da cidade de Lisboa, projetando-a como uma urbe moderna, sustentável e cosmopolita.